Resposta ao comentário de uma visitante

14 06-2012
Resposta ao comentário de uma visitante

Sra. Sandra Ferreira

Respondemos seus válidos questionamentos abaixo, mas resumimos em negrito o principal e deletamos algumas partes para facilitar a leitura. Lhe deixamos um link de um artigo que escrevemos com citações dos Documentos da Igreja para que a senhora, e tantas outras mulheres, compreendam a importância de valorizar a missão da mulher como mãe e administradora do seu lar.

 

“Não creio que seja frustração ter que trabalhar fora.”

– Quando se é mãe e se deseja viver esta vocação plenamente trabalhar fora do lar se torna muito frustrante. Para poder cuidar e educar de forma integral de um filho é preciso estar com ele, e para se estar com ele não é possível estar fora de casa por horas a fio como qualquer emprego exige.

Será que o exemplo de Santa Gianna, médica dedicada, não comove a todos?

– Sim, com certeza o exemplo da Santa Gianna comove, mas comeve porque ela foi uma mártir da vida como você colocou tão bem, e não por ser uma médica. Com certeza ela foi uma médica católica exemplar mas, como toda mãe, sofria por deixar seus pequenos em casa e ter que trabalhar como ela mesma comenta. A dignidade da pessoa humana justifica plenamente o acesso da mulher em qualquer cargo público, mas a Igreja ensina que o trabalho no lar é superior a qualquer outro: é gerando e educando seus filhos que a mulher pode dar a maior contribuição para a sociedade e nós devemos lutar para que todas as mães possam educar seus filhos sem terem que trabalhar fora, com o ideal de que elas sejam remuneradas por serem donas de casa.

–  Quem vai defender os valores da fé cristã nas profissões, só os homens?

Sim, os homens que foram educados por mães católicas, mães que puderam de fato estar com os seus filhos e educá-los serão os maiores defensores da fé cristã em qualquer âmbito. É no colo da mãe, em primeiro lugar, que nós aprendemos e vivemos a fé.

– Há milhoes de trabalhadoras no mundo isso é fato! Que tal começar dizendo a elas que Deus deve estar no centro de suas vidas, ao invés de simplesmente dizer que estão erradas.

Não negamos que existam muitas mulheres santas em todas as profissões. Mas não é exatamente este o problema que estamos tratando? Não é porque algo está acontecendo que é justificado como o ideal. Veja que não estamos dizendo que é errado que a mulher trabalhe fora, mas que não convêm. A mulher que tem real conhecimento da sua vocação maternal sabe que trabalhar fora não está dentro de seus planos, pois ela tem algo de maior valor para zelar. Esta mulher quer se dedicar como sua vocação lhe chama, pois sabe profundamente o seu valor. Ficar em casa educando seus filhos e fazendo de seu lar um lugar harmonioso lhe faz se sentir realizada. O ódio generalizado sobre a questão de ficar em casa que vemos hoje em dia se deve ao fato das mulheres terem perdido o valor de sua vocação e um interesse perverso do governo para que a mulher esteja fora de casa.

Vivemos numa época onde ser esposa, mãe e dona de casa parece uma perda de tempo ou algo inferior comparando com qualquer serviço fora de casa. Estando na empresa, onde é empregada, é vista como rainha (independente, em busca de sua “liberdade”, cuidando do futuro) pela sociedade. E em casa onde é rainha de fato, livre de fato, cuidando do futuro da sociedade de fato, é vista como empregada (escrava que depende de um “senhor feudal”).

Seguindo a Igreja perguntamos se de fato a condição da mulher melhorou e sua vocação ainda está em primeiro plano, e junto com a Igreja podemos afirmar que não. Que cada vez mais as famílias estão destruídas, mais divórcios, mais adolescentes rebeldes, menos Deus e mais busca de obtenção material.

São José trabalhava fora, Nossa Senhora cuidava da harmonia, do amor no lar. Funcionava muito bem. Você pode questionar que os tempos mudaram. E eu questionaria: mudou para melhor em tudo?

E as celibatárias que não se casam? Serão frustradas?

– O dom da virgindidade consagrada não frustra aquelas que tem esta vocação. Pelo contrário: as realizam completamente.  Elas vivem o dom da maternidade espiritual seja no Mosteiro, na vida comunitária ou vivendo “no mundo”, como leigas consagradas. São estas que justamente tem disponibilidade para o serviço em sua comunidade, na Igreja e naqueles espaços onde a vocação maternal se faz mais necessária.

 

 

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