Tia, é bom ter filhos?
Esta pergunta não seria tão especial se não tivesse sido feito por um dos meus sobrinhos, de apenas 6 anos (de camiseta azul na foto).
O Angelo é um sobrinho contemplativo. Dos sobrinhos é ele que consegue brincar sozinho por mais tempo; passa muito tempo “lendo” revistinhas (mesmo sem saber ler de fato ainda) e, no meio da barulhada de uma festa de aniversário com palhaços você busca pelo Angelo e onde ele está? Se balançando, sozinho, longe daquele auê todo. Por isso não é uma pergunta fruto de uma boba curiosidade, é uma pergunta de alguém que, seriamente – uma seridade correspondendo à sua idade! – quer saber “se é bom ter filhos”. Eu estava com minha pequena filha nos braços e aproveitei a pergunta para plantar a sementinha da boa nova, a sementinha que é, na verdade, um princípio: a vida é boa e por isso é bom ter filhos!
Respondi-lhe, com muito entusiasmo, que a nossa vida fica muito melhor quando temos um filho, que somos mais alegres quando temos eles para cuidar e que nada no mundo se compara com a felicidade que sentimos ao receber um filho em nossos braços. É nesta simplicidade que, como educadores conscientes, vamos contribuindo para que esta geração seja Pró-Vida de verdade. Que sejam soldados dispostos a dar a sua vida por Nosso Senhor e que, em qualquer vocação que Deus os chame eles defendam a vida no meio de tantas forças contrárias. Não deixemos estas oportunidades passar! Com uma resposta o princípio foi colocado, agora é fazer crescer a sementinha. E como não irá crescer quando ele é um de 4 irmãos (foto) e experimenta diariamente a alegria de tê-los para brincar, brincar e brincar?