Deus e o homossexualismo

31 01-2013
Deus e o homossexualismo

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Para quem usa o amor de Deus para incentivar o homossexualismo, uma resposta:

Introdução

“Deus é amor.” Quanta mentira, erro e pecado se comete em nome desta verdade bíblica mas que na boca de muitos se tornou uma desculpa esfarrapada para continuar mentindo, errando e pecando. Nem o “deus” que falam é o Deus Uno e Verdadeiro e nem o amor é autêntico, que usam para justificar qualquer aberração:Sem verdade, a caridade cai no sentimentalismo. O amor torna-se um invólucro vazio, que se pode encher arbitrariamente. É o risco fatal do amor numa cultura sem verdade; acaba prisioneiro das emoções e opiniões contingentes dos indivíduos, uma palavra abusada e adulterada chegando a significar o oposto do que é realmente”.[1]

Existem mentiras, entre elas, a de que Deus não existe… não criou o homem e a mulher… Jesus é só um profeta, ou nem isso… Mas existe uma Verdade que tem seu fundamento no Criador de todas as coisas. Por isso, da Verdade não se discorda: se vive ou não se vive de acordo com ela. Discorda-se de coisas que são opináveis, mas não da Verdade. Tratar este tema como se cada um pudesse ter uma “opinião” e todas fossem válidas, é começar o raciocínio no erro. A verdade não depende da opinião nem da maioria, e sim de Deus, de sua Lei e do seu Amor que criou sabiamente todas as coisas. A nós cabe acolher, obedecer e viver de acordo com Ela – se queremos ser felizes aqui e na eternidade.

Dito de outra forma: você acredita que o universo tem uma ordem ou é um caos? Se tem alguma ordem, então tem um Criador que não faz as coisas arbitrariamente mas sabiamente, e Sua lei é anterior à nossa vontade, capricho ou gosto. Três exemplos para entender:

– Lei da natureza física: A Lua aparece de noite e o sol de dia. Discutir se isso pode ser mudado é ridículo. Nossas opiniões, mesmo a do mundo inteiro, não mudarão tal fato. Devo ser humilde e estudar a lei para entendê-la, mas jamais “discutir”, pois seria um tonto.

– Lei da natureza humana (biológica): O corpo humano tem dois braços e duas pernas. Não vou discutir se é bom ou ruim a pessoa nascer sem uma perna. É ruim a pessoa nascer sem uma perna. Não existe plebiscito que vá mudar tal fato.

– Lei da natureza humana (ontológica): Existem dois sexos: o masculino e o feminino. Não vou discutir se a tendência para o homossexualismo é boa ou ruim; ela é ruim porque implica uma desordem. Devo ajudar a pessoa que sofre este desvio e não achar “que está tudo bem”.

O slogan de que “cada um segue sua crença e vive conforme ela é” se fundamenta no relativismo moral, um terrível mal do nosso tempo. Se eu sei que a “crença” da pessoa pode levá-la ao inferno, eu tenho obrigação moral de ajudá-la a sair do erro. Usar o “respeito” pela pessoa para defender o erro dela é impossível. A dignidade da pessoa não é violada quando eu lhe digo que ela está errada. Ao contrário, eu reafirmo a sua capacidade de pensar e sua capacidade de usar sua liberdade para sair do erro. Como nos ensina a Igreja, ensinar os ignorantes é uma obra de misericórdia.

A Criação do Homem e da Mulher

– Deus criou o Homem e a Mulher. Não criou um terceiro sexo. Se a pessoa nasce com a tendência homossexual, ela nasce com uma má tendência, mas jamais deixará de ser Homem ou Mulher.

– Deus ama todo homem e toda mulher criado por Ele. Por isso, Ele não rejeita o homem ou a mulher que sofre a tendência homossexual. Deus ama a pessoa, e não uma tendência da pessoa que é instrinsecamente desordenada[2]. A morte, a doença, a dor, etc. é fruto do pecado original e não do Plano original de Deus. No entanto, assim como Nosso Senhor usou a morte para nos dar a Redenção, a pessoa – Homem ou Mulher – que sofre este desvio sexual deve abraçar esta realidade como uma cruz e, com a graça de Deus, aceitar o convite à santidade que Ele faz a todos nós. Isso exige viver a castidade, como ensina o Catecismo nº. 2357[3].

– Devemos separar a tendência/inclinação da pessoa e o ato sexual em si que esta pessoa pode realizar: “É necessário precisar que a particular inclinação da pessoa homossexual, embora não seja em si mesma um pecado, constitui, no entanto, uma tendência, mais ou menos acentuada, para um comportamento intrinsecamente mau do ponto de vista moral. Por este motivo, a própria inclinação deve ser considerada como objetivamente desordenada. Aqueles que se encontram em tal condição deveriam, portanto, ser objeto de uma particular solicitude pastoral, para não serem levados a crer que a realização concreta de tal tendência nas relações homossexuais seja uma opção moralmente aceitável.”[4]

A Sagrada Escritura e a Igreja

– Lemos na Carta de São Paulo aos Romanos 1, 25-32:

“Trocaram a verdade de Deus pela mentira, e adoraram e serviram à criatura em vez do Criador, que é bendito pelos séculos. Amém! Por isso, Deus os entregou a paixões vergonhosas: as suas mulheres mudaram as relações naturais em relações contra a natureza. Do mesmo modo também os homens, deixando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns para com os outros, cometendo homens com homens a torpeza, e recebendo em seus corpos a paga devida ao seu desvario. Como não se preocupassem em adquirir o conhecimento de Deus, Deus entregou-os aos sentimentos depravados, e daí o seu procedimento indigno. São repletos de toda espécie de malícia, perversidade, cobiça, maldade; cheios de inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade. São difamadores, caluniadores, inimigos de Deus, insolentes, soberbos, altivos, inventores de maldades, rebeldes contra os pais. São insensatos, desleais, sem coração, sem misericórdia. Apesar de conhecerem o justo decreto de Deus que considera dignos de morte aqueles que fazem tais coisas, não somente as praticam, como também aplaudem os que as cometem.”

– Isso mostra que quem usa Deus para justificar este gravíssimo desvio moral não conhece o Deus verdadeiro, mas inventou um “deus” para justificar suas posturas erradas: Em Levítico 18, 22 e 20, 13, quando se indica as condições necessárias para se pertencer ao povo eleito, o Autor exclui do povo de Deus os que têm um comportamento homossexual.”[5]

– A Igreja ensina: “optar por uma atividade sexual com uma pessoa do mesmo sexo equivale a anular o rico simbolismo e o significado, para não falar dos fins, do desígnio do Criador a respeito da realidade sexual. A atividade homossexual não exprime uma união complementar, capaz de transmitir a vida e, portanto, contradiz a vocação a uma existência vivida naquela forma de auto-doação que, segundo o Evangelho, é a essência mesma da vida cristã. Não quer dizer que as pessoas homossexuais não sejam frequentemente generosas e não se doem, mas quando se entregam a uma atividade homossexual, elas reforçam dentro delas mesmas uma inclinação sexual desordenada, caracterizada em si mesma pela auto-complacência.

Como acontece com qualquer outra desordem moral, a atividade homossexual impede a auto-realização e a felicidade porque contraria a sabedoria criadora de Deus. Refutando as doutrinas errôneas acerca do homossexualismo, a Igreja não limita, antes pelo contrário, defende a liberdade e a dignidade da pessoa, compreendidas de um modo realista e autêntico.

(…) Também às pessoas com tendência homossexual deve ser reconhecida aquela liberdade fundamental que caracteriza a pessoa humana e lhe confere a sua particular dignidade. Como em toda conversão do mal, graças a tal liberdade, o esforço humano, iluminado e sustentado pela graça de Deus, poderá permitir-lhes evitar a atividade homossexual. Que deve fazer, então, uma pessoa homossexual que procura seguir o Senhor? Substancialmente, tais pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus na sua vida, unindo ao sacrifício da cruz do Senhor todo sofrimento e dificuldade que possam experimentar por causa da sua condição”.[6]

O Juízo Divino

– O justo juízo de Deus, “retribuirá a cada um segundo as suas obras: a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, buscam a glória, a honra e a imortalidade; mas ira e indignação aos contumazes, rebeldes à verdade e seguidores do mal… Porque, diante de Deus, não há distinção de pessoas.”[7]

Entende-se então que quando Deus não faz distinção de pessoa não é para dizer que “tanto faz se você decide ficar no erro e no pecado ou se decide aceitar o chamado à conversão e começar o caminho para a santidade”. Muito pelo contrário: existe um abismo de escolha e de consequência para quem escolhe o mal e para aquele que escolhe o bem, não importa se “judeu ou grego”. Quando em nome de um falso “respeito ao próximo” eu deixo que meu irmão se perca, eu serei culpada disso. Por isso, quem conhece a Verdade deve gritar desde os telhados. A verdade não é sua posse. É ele que é servidor da Verdade, isto é, de Deus.

– “É preocupante ver como no Brasil os cristãos têm-se deixado cair nas armadilhas da linguagem de “gênero”. Diz-se, sem mais, que a Igreja é contrária à “discriminação” aos homossexuais. Ora, isso não é exato. O Catecismo da Igreja Católica teve o cuidado de distinguir: “evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta” (n.º 2358). O texto supõe, portanto, que a Igreja admite discriminações justas para com os homossexuais. E de fato admite. Uma delas é a proibição de receberem a Sagrada Comunhão, enquanto não abandonarem seu pecado (o que vale também para qualquer outro pecado grave). Outra é a impossibilidade de serem admitidos em seminários e casas religiosas. De modo semelhante, um cristão não deve dizer que se opõe à “homofobia”, pois este vocábulo pejorativo foi criado para designar as discriminações justas”.[8]

Deus trata com tanta dureza este pecado que certamente não temos – em toda a Bíblia – nenhum pecado com tantos adjetivos negativos. E qualquer inteligência percebe o por quê: o homossexualismo destrói o sentido da vida humana criada por Deus, por ser eternamente estéril.

Doutores e Santos da Igreja ensinam sobre este tema aqui e em Santa Catarina de Sena o teor da fala de Deus sobre este tema é de uma dramaticidade inimaginável.



[1] http://www.vatican.va/holy_father/benedict_xvi/encyclicals/documents/hf_ben-xvi_enc_20090629_caritas-in-veritate_po.html

[2] http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_

19861001_homosexual-persons_po.html

[3] CIC

[4]Documento da Igreja: http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_

19861001_homosexual-persons_po.html

[5] Idem

[6] http://www.vatican.va/roman_curia/congregations/cfaith/documents/rc_con_cfaith_doc_19861001_ homosexual-persons_po.html. N.A: Realizar a vontade de Deus significa viver a castidade, como ensina o Catecismo n. 2359 : “As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã.”

[7] Leia toda a Carta aos Romanos aqui: http://www.bibliacatolica.com.br/01/52/2.php#ixzz2JLAUV6Az

[8] http://www.providaanapolis.org.br/linggene.htm

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